terça-feira, 21 de julho de 2009

AAAfff...



Despedidas me causam umas sensações esquisitas. Acho que dúbias.
Aquela coisa de ficar feliz e triste no mesmo instante...
Rir chorando ou chorar rindo... que confusão!!

Aí chega o momento das lembranças: piadas que de tão bobas foram engraçadas...
Silêncio compreensivo, olhar acolhedor, sorriso amistoso, ouvido paciente...

E agora, na hora da despedida lembro de tudo que me ensinou [mesmo sem querer ou perceber] e do bem que me fez!!!

Lembro que me içou como uma vela, me assoprou de volta ao porto seguro.
Lembrou-me que estava viva e que a dor passa,
que ainda há muito o que viver e ver e quanto vale a liberdade.
Relembrou que não há erro na sinceridade e que não tenho motivos pra me arrepender dela.

Me ajudou quando eu mal conseguia respirar, quando meu coração parecia implodir. Mostrou o lixo onde lancei o rancor...

Me ajudou a reencontrar minha leveza, meu bom humor, meu amor-próprio...

Reafirmou aquilo que já sabia: O amor é pra ser dado [seja aos amigos, seja aos amantes...] e não pra ser dissimulado em frases truncadas e/ou trancafiado dentro do peito! Não amar é sabotar a vida!

E por falar em amor [esse sentimento mutante!], amigos também amam... E como amam intensamente!!!

Então, Muito Obrigada! Eu te amo!!!

Ive

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